26 de ago. de 2012

Esther de Figueiredo Ferraz primeira mulher ministra de Estado no Brasil.

Esther de Figueiredo Ferraz (São Paulo6 de fevereiro de 1915 — 23 de setembro de 2008) foi uma advogada e professora brasileira, secretária de Estado em São Paulo, e a primeira mulher ministra de Estado no Brasil.
Foi a primeira mulher a ocupar uma cadeira na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em 1949, tendo sempre feito parte da sua "Comissão de Ética"; e foi também a primeira ministra de Estado brasileira.

Foi membro do Conselho Estadual de Educação de São Paulo, de 1963 a 1964, no governo de Ademar de Barros, e do Conselho Federal de Educação, entre 1969 e 1982.
Em 1966 a 1967 foi diretora do Ensino Superior do Ministério da Educação e Cultura, durante o governo do presidente da República, Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco.
Durante o governo de Laudo Natel, em São Paulo, de 1971 a 1975, foi secretária da educação.
Foi a primeira reitora da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Membro da Academia Paulista de Letras. Primeira mulher a dar aulas na Universidade de São Paulo, a USP.
Foi a primeira mulher a possuir um cargo de ministra no Brasil, ocupando a pasta da Educação no governo do general João Figueiredo, de 24 de agosto de 1982 a 15 de março de1985.
No Ministério da Educação e Cultura, ela regulamentou a emenda que estabeleceu percentuais mínimos obrigatórios para a aplicação na educação dos recursos arrecadados emimpostos.
Promoveu uma reforma universitária que aperfeiçoou os planos de carreira para professores e defendeu a criação das escolas técnicas federais.
Ao comemorar seus 90 anos, recebeu do Centro Universitário da Cidade do Rio de Janeiro o título de Doutor Honoris Causa, do reitor Paulo Alonso, em solenidade marcada pela emoção, em seu apartamento de São Paulo, cercada por amigos e familiares. Lúcida e bem disposta, Esther, de improviso, fez um discurso que emocionou a todos. Paulo Alonso falou da amizade que o unia à educadora, destacando sua "generosidade, simplicidade, o saber servir, profissionalismo, pioneirismo e, sobretudo, sua meiguice e docilidade". Falou, ao encerrar, que o fato de ter tido a oportunidade de conviver com Esther fez com que aprendesse muito ao longo de sua carreira: "Foi a professora Esther quem me ensinou muito do que sei e foi ela, do alto da sua sabedoria, que me fez refletir sobre a educação com mais profundidade. A professora Esther será sempre uma pessoa extremamente querida e ficará para sempre guardada na minha memória e no meu coração. Como ministra da Educação, foi essencial para colocar a educação na agenda do Brasil".

2 comentários:

Maria Eduarda disse...

Mais uma grande mulher que conheci aqui no blog gostei demais.

Jorge disse...

Essas informações são ótimas eu não sabia disso.